1 de out. de 2010

Como a falta de informação adequada comprometeu a formação genética da minha primeira filha.1

Eu venho observando há tempos como nós, as mães de todo o mundo quase sempre cuidamos mal da alimentação dos nossos filhos desde a gestação. A conclusão que cheguei é que a maioria de nós, as mães não temos conhecimento pleno do que é realmente essencial para a boa formação genética de nossos rebentos,uma vez que ao gerarmos somos inteiramente responsáveis por tudo que este ser humano se tornará ao longo da sua vida e principalmente da sua saúde física, emocional, psíquica, espiritual. Mas, aqui quero falar sobre a alimentação adequada, utilizando minhas experiências pessoais, as orientações da médica Nutrologa; Dra. Maria Emilia Fripp Pereira que muito têm me auxiliado no conhecimento da constituição da minha genética como também para a educação alimentar da minha família.



Quando eu me engravidei da minha primeira filha, em 1985, eu tinha 25 anos de idade, mas nenhuma experiência em maternidade como a maioria das mulheres na sua primeira gestação.



Sentindo as mudanças orgânicas logo nas primeiras semanas, fiz o exame de urina que constatou a gestação embrionária.



Sentia enjôos, desejos malucos por determinados alimentos que só hoje, vinte e quatro anos depois, descobri que a alimentação saborosa que eu fiz durante minha gravidez prejudicou e comprometeu o desenvolvimento genético da minha filha e a sua saúde desde o inicio da sua vida até hoje.



Eu trabalhava num shopping Center, próximo ao meu trabalho havia uma loja Carrefour, eu não resisti aos mariscos frescos,comprei,levei para casa e os preparei ao vinagrete, com pimenta. (conclusão-alimento rico em acidez). Durante os intervalos dos lanches, eu ia para a praça de alimentação do shopping e tomava uma banana split (Sorvete, banana, calda caramelada) em porções enormes.) Mais uma dose de acidez dobrada todas as tardes. Outras vezes, me dirigia a uma lanchonete chamada Cantinho doce, e lá devorava pavês, pudins, tortas repletas de açúcar refinado, creme de leite, leite condensado, amido, acompanhados de refrigerantes. Doses altíssimas de açúcares, , substâncias saborosas, mas nada nutritivas carente de proteínas,aminoácidos, ferro, e demais nutrientes essenciais à formação do bebê.



Durante toda a minha infância sofri com distúrbios gástricos, intolerância a carne, gordura, açúcar e excesso de massas. Eu não sabia, mas tinha sérios problemas de origem genética que com certeza se deram pela alimentação precária da minha mãe durante a gestação. Eu soube que minha mãe, ingeriu medicamentos abortivos nos seus três primeiros meses da minha gravidez, creio que isso também contribuiu para a minha ma formação . Cresci com deficiência de algumas substancias essenciais no organismo, vesícula-preguiçosa, além de problemas respiratórios.



Sofri muito por que minha mãe era nordestina, adepta das comidas gordurosas, muita carne vermelha, cozinhava somente com gordura de porco. Toda a sua comida era extremamente gordurosa, mas ela conhecia bem os recursos da natureza que nos podia aliviar os males . Minha mãe tinha em casa uma farmácia natural de onde ela extraia ervas para os chás que me dava quando eu sofria sérias crises de gastrenterite. Bastava-me sentir o cheiro do toucinho fritando, ou carne cozinhando. Eu enjoava, sentia fraqueza e me prostrava. Logo em seguida vinham vômitos contínuos seguido de tonturas, eu mal podia ficar de pé.



Não sei exatamente quando esses males me deixaram em paz, mas sempre soube que nunca estive totalmente curada. Conhecendo minha fragilidade digestiva, adotei uma alimentação sempre mais leve, mais natural. Aos dezenove anos, passei a ler diversos livros sobre macrobiótica, alimentação natural, vegetariana, medicina fitoterápica, cultura oriental entre outras. Interessei-me também pelas filosofias espirituais como a Seicho Noie que ensina uma vida mais saudável através de alimentos e meditação, pensamentos positivos. Estudei a filosofia espírita Kardecista que também ensina alem da busca pelo equilíbrio espiritual, a também nos abolirmos da carne vermelha, dos condimentos e bebida alcoólica, além do consumo de tabaco.



Todos esses estudos me ajudaram imensamente a sair da fragilidade que me acometia. Eu precisava viver em constante vigilância para não comer ou beber o que me fizesse mal. Sempre em observação e vigilância fui descobrindo aos poucos que não podia tomar café preto em excesso, não podia consumir bebida alcoólica e muito menos ainda cerveja que me inchava o abdômen ao consumo de um copo apenas, causando mal estar desconforto.



Nunca me adaptei ao uso de anticoncepcionais de nenhuma marca. Qualquer um deles me causava aftas, enjôos, náuseas. Eu tinha um excesso de acido úrico imenso que era facilmente descrito pelas bolhas nos pés, escamação das mãos, queda de cabelo, ma digestão e acidez vaginal. Ate minha saliva era acida de tal forma que ainda bem jovem já tinha expressivos sintomas de tártaro. Tudo isso eu ainda era jovem, com menos de 25 anos de idade. Quando me engravidei, nada fiz para cuidar da alimentação. Dei asas aos desejos incontroláveis e comi de tudo que não deveria comer. Sorvetes, doces, massas, frutas acidas como abacaxi, eu comia um inteiro sozinha. Chupava uma dúzia de laranjas de uma só vez. Aos finais de semana, meu esposo amava comer frango a passarinha com cerveja e eu o acompanhava com o frango frito e a minha cerveja preta e já estava no sétimo mês de gestação. Entrando no oitavo mês, numa manhã minha sogra abateu um porco e quando eu voltei do trabalho às 23.30 horas, em pleno verão em meados de novembro, comi mandioca frita na gordura do porco e chouriço frito (Uma espécie de mussela feita com sangue, gordura e a tripa do porco). Eu fui tão ingênua como são milhares de mulheres jovens coma faixa etária que eua tinha na ocasião . Mesmo carregando no ventre um filho, um ser que necessita ser alimentando com cautela, muita cautela, cometemos atrocidades insanas comendo tudo que sentimos  vontade de comer e que os olhos atraem para si!



Naquela noite,mal dormi, vomitei, senti enorme mal estar. Tomei um antiácido e continuei a vida.



Minha filha nasceria no principio de janeiro, mas nasceu ao oitavo mês, no dia 24 de Dezembro, de parto Cesário por que permaneceu sentada dentro do meu ventre. Ela nasceu com baixo peso, 2.440 kg. Apresentava Icterícia fisiológica por isso foi colocada na incubadora por oito horas para banho de luzes. Levada ao meu quarto vi como era frágil, branquinha, tão pequena! Tinha a testa coberta de brotoejas, não conseguia mamar , adormecia logo, em razão da Icterícia, ela tinha a pele amarelada embora fosse loira, como meu pai e meus avós paternos. Quando voltamos para casa, o tormento começou, ela chorava dia e noite sem parar, a noite nunca dormia, durante o dia sofria e se contorcia e cólicas intensas,gemia, chorava, tinha o intestino preso sempre. Comecei a maratona para o pediatra, esse, somente passava remédios e mais remédios. Eu não consegui fazê-la mamar nos meus seios por mais de dois minutos. O leite acumulou e formou pedra, dando origem a uma mastite em ambos. Sofri dores horrorosas, recorri a recursos caseiros, compressas, chá, mas acabei por ter que recorrer aos antibióticos alopáticos o que eu realmente não queria fazer por estar lactante.



A mastite foi curada, eu insistia em amamentar minha filhinha para garantir que ela teria uma boa saúde no futuro, porém, eu não conseguia. O leite jorrava sem que ela conseguisse mamar. Esse sofrimento perdurou por mais de dez meses. Quando ela completou três meses de vida, manifestou forte crise de asma e laringite. Os pediatras afirmavam que se tratava de um processo alérgico hereditário e que nada tinha a ver com as mudanças climáticas, com o ambiente domesticou ou o tecido das roupas de cama, etc. Minha sogra insistia em agasalhá-la apesar do calor intenso de verão.
Texto de : Nilza André Pereira

3 comentários:

Anônimo disse...

Oi!
Fiquei emocionada ao ler o seu depoimento!

Parabens!

Anônimo disse...

OI AMIGA... Continuo lendo agora sobre sua filha é q comecei pelo seu filho. Como é bom qd mudamos nossas vidas para melhor né? Parabéns, por perceber tantas coisas q vc relata, mesmo após sofrimento, o essencial é melhorarmos.
Patrícia.
2ª feira comi um salgado... Achando q estava comendo melhor pq era de macacheira, apesar de ser fritura, mas achei a carne estranha, parecia meio crua, entao ñ aguentei, me deu nojo... Resultado até hj estou tendo cólicas na altura do estômago, prometi a mim mesma q ñ vou mais comer salgados fora... fazia algum tempo q ñ comia, mas qd vi q era de macacheira q eu adoro ñ resisti, acho q foi o recheio...

Anônimo disse...

Ah amiga achei mais interessante sua postagem assim, ou seja, por etapas, fica melhor para lêr já q vc escreve muito e às vezes qd vemos uma imensidão de letras dá um pouco de preguiça de ler. Isso acontece comigo qd é pra lêr do computador se for um livro leio sem preguiça, entende?
Grande abraço, Patrícia.

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