1 de ago. de 2011

Amamentação-Um ato de amor a vida.


Hoje é dia primeiro de agosto, o dia mundial do aleitamento materno. Eu não poderia deixar passar em branco esta data, sem postar aqui minha opinião sobre um tema de salutar importância na vida humana, na sua primeira infância.
Meus textos têm levantado algumas polêmicas entre determinados grupos de pessoas porque neles declaro minhas experiências de vida, de vida de amigos e parentes e de toda uma vida de observação continuada do desenvolvimento da humanidade. Como não tenho formação em nenhuma área da saúde, eis então o motivo dos questionamentos. Nuentanto, tudo que escrevo é de utilidade pública, pois reconheço que são poucas as pessoas que acreditam que suas experiências ajudarão as pessoas e se ajudarem, talvez não lhes renda lucro.
Infelizmente o mundo capitalista onde vivemos nos transformou de tal forma em seres insensíveis, egoístas e muitas vezes mercenários ao ponto hoje de ser preciso haver uma campanha como esta, mundialmente divulgada a fim de chamar a atenção das mulheres para a sua responsabilidade amamentar seus filhos, fruto das suas entranhas.
Minha primeira filha nasceu quando eu tinha vinte e cinco anos completos de idade e eu me preparei para recebê-la com todo o cuidado e carinho. Queria garantir a minha pequena o melhor quando ela chegasse ao mundo, E, no meu ponto de vista o melhor não eram roupinhas caras, berço de primeira linha, sapatinhos, mamadeiras e brinquedos. O melhor significava saúde, carinho, dedicação, tempo integral para que ela encontrasse em mim todo o apoio para se adaptar ao novo mundo e para que pudesse crescer com saúde plena.
Na época do seu nascimento, eu já era órfã de mãe, portanto sentia-me desamparada de apoio e orientação para os cuidados com a primeira gravidez. Passei a comprar mensalmente a revista Pais & Filhos a fim de aprender passo a passo como amamentar, como trocar fraldas, como alimentar o bebê e como dar banho entre outros cuidados essenciais. Como o leitor pode ver se já leu as postagens sobre minha filha, nem esse cuidado foi suficiente para evitar todos os problemas de saúde da minha pequena, problema que surgiram em conseqüência da minha inexperiência na escolha dos alimentos antes e mesmo depois do seu nascimento, no período de lactação.
Somente agora, após vinte e cinco anos de vida da minha filha, durante uma entrevista com um pediatra para outras informações, descobri que minha pequena sofria de refluxo o que nenhum pediatra da época conseguiu diagnosticar corretamente e que muitas crianças sofrem até hoje sem que nem médicos e nem mães consigam ajuda-las por não saberem dar a devida atenção que é necessária para que o sofrimento destas crianças seja evitado ou aliviado rapidamente.
Com todas as dificuldades, fui uma mãe responsável porque amamentei minha pequena até ela completar um ano e seis meses. Arrependo-me ainda de tê-la desmamado ainda antes dos dois anos de vida. Na época, pedi demissão na empresa onde trabalhava para me dedicar inteiramente a meu bebê. Compreendo até hoje que a decisão de ser mãe deve ser separada da decisão de ser uma profissional que se ausenta do lar por horas a fio. Nada e nem ninguém irá substituir os cuidados de uma mãe com seu bebê e para ávida a terceirização da obrigação materna há de gerar conflitos na formação do caráter como também da saúde desta pessoa que acaba de nascer frágil, totalmente dependente de quem lhe deu a vida voluntariamente sem lhe questionar se a escolha teria sido boa ou não para ele, o bebê. Claro, por um longo período é assim. Fazemos com as crianças o mesmo que fazemos com os brinquedos. Pegamos aqui, colocamos ali, desligamos quando queremos,olhamos quando queremos e se não queremos simplesmente mantemos longe de nós. Mas crianças são pessoas, são humanos e como humanos tem todos os direitos garantidos inclusive o de ser alimentado no seio da sua mãe, aquela que lhe gerou e deu a vida.
No ano passado, fui convidada a dar aulas de vendas em uma escola profissionalizante aqui da cidade onde moro, a proprietária desta escola estava no oitavo mês de gestação do seu primeiro filho. Encantada com a beleza da sua gravidez, lhe fiz algumas perguntas simples como: Quando vai nascer o bebê? E você vai continuar aqui na escola?
Ela respondeu secamente como se fosse à coisa mais natural da vida: Vou amamentar somente até os quatro meses e deu. Eu disse a ela, mas isso é criminoso! Você vai tirar o direito do seu filho de adquirir imunidade, resistência nos ossos e dentes! Além de uma inteligência perfeita entre outras necessidades que só o seu leite pode lhe suprir.
Ela repetiu secamente outra vez: Só vou amamentar até os quatro meses é minha escolha e eu tenho esse direito. Indignada dei-lhe as costas e depois desse dia, saí da escola por esse motivo principalmente. Não consigo conviver com injustiças sem que eu possa intervir para reverte-la.

Venho dizer as mães de todo o mundo neste dia mundial do aleitamento materno e neste mês mundial da amamentação que olhem para seus filhos com mais amor, com mais responsabilidade, com mais atitude materna e não lhe negue o direito de ter uma vida saudável. Os meus seios continuam lindos apesar dos meus cinqüenta e um anos de idade. Nunca terei câncer de mama, mas, você que nega ao seu filho o direito de ser amamentado nos seus seios, terá seios flácidos muito mais cedo por que o leite retido aumenta a mama e ficando ali sem se esvaziar, vai provocar um esticamento da pele que depois se torna flácida principalmente se sua dieta for mais rica em carboidratos, açúcar e pouca proteína. Além do que amamentar ajuda na eliminação do excesso de peso e o retorno ao peso normal
A beleza feminina não é esta que a mídia exagera em divulgar. Mulheres não são máquinas de prazer e nem objetos de vitrine. Beleza feminina é natural.
A maldita ditadura da beleza no Brasil expôs a mulher ao ridículo ao ponto de fazê-la abandonar sua missão mais sublime, a de se tornar mãe com responsabilidade. O que será da humanidade e dos homens se as mulheres cada vez mais abandonarem seus filhos como fazem atualmente?
Mães, mulheres grávidas de todo o mundo, cuidem para que seus filhos possam crescer fortes e sadios. AMAMENTEM SEM RECEIOS! AMAMENTEM POR AMOR E POR RESPONSABILIDADE MATERNAL. Nenhuma mãe no mundo animal abandona seus filhotes como as humanas fazem. Por que será que a natureza continua a nos ensinar tanto?
Minha filha tem hoje vinte e cinco anos de idade, nunca extraiu um dente sequer, não tem cáries ou problemas na boca de nenhuma ordem. Possui ossos fortes, é inteligente, responsável. Mora nos Estados Unidos onde estuda e trabalha e é mãe de uma linda garotinha que tem hoje cinco anos de idade. Tudo que passei para minha filha ela aplica também nos cuidados com a sua filha . Posso dizer que tudo que fiz valeu a pena e eu faria tudo de novo para sentir a alegria que sinto ao ver uma moça linda, saudável e perfeita graças a minha dedicação como MÃE.

31 de jul. de 2011

Bolo de cenoura Integral com coco.




Ingredientes:

Quatro Cenouras médias
Seis ovos (caipira) inteiros
Dois pacotes de coco ralado úmido ou um coco seco médio e ralado.
Uma xícara de óleo de girassol ou canola
Uma xícara de açúcar mascavo ou orgânico
Duas xícaras de farinha de trigo integral
Uma pitada de sal marinho
Uma colher bem cheia de fermento em pó

Modo de preparo:

Rale as cenouras, junte ao coco ralado numa tigela grande de vidro, louça ou inox.
Misture aos poucos todos os ingredientes usando um misturador e deixe o fermento por último.
Após uniformizar a massa, unte uma forma retangular com óleo e polvilhe com farinha.
(Não use forma de alumínio para evitar eliminação de metal pesado).
Asse em forno médio por aproximadamente 30 minutos
 Bueno apetito

Obs: O diferencial deste bolo para o tradicional é que neste todos os ingredientes são naturais e integrais e as cenouras são raladas e não liquidificadas. O acréscimo do coco proporciona um sabor delicioso e ainda aumenta a quantidade de fibras, (eficiente detergente intestinal).
É importante numa receita integral, usar todos os ingredientes naturais,assim garante-se a qualidade de um alimento rico em nutrientes como aqueles que nossa avó nos servia na infância ou a nossa mãe.


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